quarta-feira, 28 de setembro de 2016

NO - Crítica do filme

Por Luiz Zanin
"Larraín dribla o que poderia ser o monótono relato de bastidor de uma votação. Faz um filme trepidante, cheio de emoção e paixão – nunca deixando de lado o raciocínio e a reflexão política que são esteios fortes do seu cinema."

Depois de 15 anos à frente de uma ditadura sangrenta, Augusto Pinochet resolveu submeter-se a um referendo popular para lhe garantir mais oito anos no poder. Pinochet lá estava desde setembro de 1973, quando derrubou o governo socialista de Salvador Allende. Como se sabe, plebiscitos e referendos, feitos sob ditaduras, costumam ser favoráveis a quem detém os cordões do poder. No Chile a história foi outra. É desse fato verídico que trata, sob forma ficcional, este excelente No, de Pablo Larraín.
O filme teve carreira vencedora antes de estrear comercialmente. Ganhou a Quinzena dos Realizadores, em Cannes, faturou o prêmio de público da Mostra de São Paulo e é um dos nove finalistas que disputam as cinco vagas ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Está com tudo.
Vendo-o, compreende-se por quê. Larraín dribla o que poderia ser o monótono relato de bastidor de uma votação. Faz um filme trepidante, cheio de emoção e paixão – nunca deixando de lado o raciocínio e a reflexão política que são esteios fortes do seu cinema. No é o fecho de uma trilogia informal da experiência traumática do
Chile sob o regime militar de Pinochet, que começara com Tony Manero e Post Mortem.

Esse ânimo do filme vem muito da maneira como ele é dirigido, de forma rápida e direta, com um sentido de urgência de todo adequado à época em que os fatos aconteceram, em 1988, com pressão crescente pela redemocratização. Em um filme histórico, captar o momento é tudo. Mas essa energia vem também do ator mexicano Gael García Bernal, que interpreta com fôlego o publicitário René Saavedra, contratado para dirigir a campanha do Não. Fundamental também é o registro em U-Matic, suporte de vídeo utilizado na época pelos telejornais. Dá a impressão de que vemos a História (com agá maiúsculo) sendo desdobrada à nossa frente.
René assume a campanha num momento em que tudo os que os opositores a Pinochet queriam era marcar posição. Não tinham a menor esperança de vencer e havia quem nem quisesse participar para não emprestar credibilidade a um jogo de cartas marcadas. A diferença, com a entrada de René, é que posturas negativistas, ou apenas românticas, são descartadas em favor de um realismo militante. Ao invés do chororô ou da nostalgia, entra uma atitude assertiva, de quem está olhando para o futuro com confiança.
Em suma, René vendia o Não como quem vende um bom produto. Aproveita a estreita margem de manobra concedida pela ditadura para manter a aparência de pleito democrático e consegue jogar no espaço pequeno que lhe é concedido. Com sua energia e bom humor, parece porta-voz de uma visão de mundo francamente republicana. Combate uma ditadura e mostra que, para vencer, às vezes é preciso isolar certo fanatismo fundamentalista de quem tem razão.
No é o tipo de filme que não perde nunca seu suspense, mesmo que o desfecho seja amplamente conhecido. Revisita uma página importante da história chilena e latino-americana, e o faz em ritmo de thriller político como havia muito não se assistia.

* o conteúdo original é do Jornal Estado de São Paulo
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O filme estará em cartaz a partir de amanhã no cine Com-Tour
Serviço
Cine Com- Tour (Avenida Tiradentes, 1241 - Londrina)
Do dia 29/09 até o dia 12/10
Sessões: às 16h e às 20h30min
Ingressos: R$12 e R$ 6 (meia)

'No' traz o assunto ditadura para as telas do Cine Com-Tour

O filme de origem chilena entra em cartaz amanhã



SINOPSE E DETALHES

Chile, 1988. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo resolvem contratar René Saavedra (Gael García Bernal) para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Saavedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental.


Data de lançamento: 28 de dezembro de 2012 (1h 57min)
Direção: Pablo Larraín
Elenco: Gael García BernalAntonia ZegersAlfredo Castro mais
Gêneros HistóricoDrama
Nacionalidades ChileEua

Serviço


Cine Com- Tour (Avenida Tiradentes, 1241 - Londrina)
Do dia 29/09 até o dia 12/10
Sessões: às 16h e às 20h30min

Ingressos: R$12 e R$ 6 (meia)

terça-feira, 20 de setembro de 2016

VI Concerto da Temporada Ouro Verde será nesse domingo

No último domingo do mês a Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL) promove o Concerto da Temporada Ouro Verde 


   Neste domingo, dia 25, a OSUEL realizará no Cine Com-Tour/UEL, sob a regência do Maestro Alessandro Sangiorgi, o 6ºConcerto da Temporada Ouro Verde 2016.
   O concerto, que inicia às 10h30, contará com a Abertura em Si bemol Maior do compositor Franz Schubert, escrita há exatos 200 anos como abertura para a Cantata D. 472. A segunda obra do programa será a inusitada Sinfonia nº 45 de Haydn, que nos dias atuais é também intitulada de "Sinfonia da       Despedida". Haydn compôs esta sinfonia com o intuito de ajudar os músicos que estavam à disposição do Príncipe Esterházy na temporada de verão de 1772 a realizar uma espécie de protesto. Os músicos estavam trabalhando há meses no Castelo da Hungria e desejavam voltar aos seus familiares em Viena. Inusitada, pois os músicos simplesmente deixam o palco durante o transcorrer da obra.
   Na sequência, o programa prossegue com obras do século XX, onde a seção de cordas da OSUEL executará a famosa Ária da "Bachianas Brasileiras" nº 5 de Villa-Lobos (inspirada nas serestas e originalmente escrita para soprano e orquestra de violoncelos em 1938) e também a obra "Simple Symphony" do compositor britânico Benjamin Britten.
  
Serviço:
Concerto da Orquestra Sinfônica da UEL - Temporada Ouro Verde
Dia 25/09, domingo
Horário: 10h30min
Local: Cine Com-Tour/UEL
Entrada Gratuita

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Divisão de Artes Cênicas oferece curso sobre iluminação, som e cenografia

O curso é uma ótima forma de aperfeiçoar os alunos do curso de Artes Cênicas da UEL



A Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura abre inscrições para o Curso preparatório para técnica em luz, som e cenografia. O curso será ministrado por Borracha Souza e dividido em quatro módulos com duração de 12 meses. As aulas serão nas segundas-feiras das 19h às 22h, na Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura.
No primeiro módulo o tema será espaço cênico e arquitetura; no segundo módulo, desenho técnico, semiótica e eletricidade básica; no terceiro o estudo se voltará para iluminação e som; e por fim, no quarto módulo, serão estudados a logística e a produção técnica.
O inicio do curso está previsto para o dia 3 de outubro e o custo mensal será de R$50,00. Para mais informações os interessados podem enviar e-mail para tecnicaoficina16@gmail.com.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Crítica do filme "Laurence Anyways"

por Luiz Santiago


Das coisas que estigmatizaram Xavier Dolan, é possível dizer que o uso exagerado de elementos da direção de arte, uso de câmera despreocupado e certa irresponsabilidade ao trabalhar os elementos narrativos de seus roteiros são os itens mais lembrados. O jovem diretor canadense estreou nos cinemas em 2009, com Eu Matei a Minha Mãe, filme vencedor de prêmios no Festival de Cannes, Toronto, Vancouver, dentre outros. Em seguida veio Amores Imaginários (2010), filme fraco, que também chamou a atenção da crítica, mas já dava algumas alcunhas pouco louváveis a Dolan, especialmente por sua tendência de condução pueril de cenas, uma denominação afirmada por uns e refutada por outros.
Como que almejando guinar a sua percepção artística e aprimorar seu estilo, Xavier Dolan decidiu aumentar o tempo de produção entre um filme e outro e, dois anos depois de Amores Imaginários apareceu ele com Laurence Anyways (2012), um filme que conserva muito pouco daquele diretor iniciante e despreocupado e mostra a cara nova de um tema praticamente novo em sua carreira, uma verdadeira metamorfose.
Acumulando algumas tarefas na equipe de produção (além de roteiro e direção), Dolan nos conta a história do professor Laurence Alia, um profissional de sucesso de quem acompanhamos uma década de vida, tempo suficiente para o aflorar definitivo de sua transsexualidade e da estranheza com que o mundo recebe essa atitude. Considerado doente, Alia é convidado a se afastar de seu cargo na Universidade e passa a lutar para conseguir um lugar ao sol como escritor. O problema é ainda mais complexo porque sua  orientação sexual é hetero, o que adiciona uma profunda dose de questionamentos e aberturas para discussão diversas ao roteiro.
Ao passo que essa transformação acontece, vemos um amadurecimento (ou seria o aparecimento da amargura?) de Alia e sua namorada Fred Belair. O casal é inicialmente mostrado como uma dupla de adolescentes crescidos que vivem uma espécie de conto de fadas particular, uma relação cheia de jogos amorosos, todos eles filmados com um estilo levemente distinto, com câmera inquieta, sob ângulos oblíquos e músicas icônicas de Kim Carnes, The Cure, Celine Dion, Duran Duran, Brahms, Beethoven e Vivaldi. No mote realista de que “toda mudança traz consequências“, Dolan deixa claro que não se trata de uma simples mudança, mas de uma revolução completa, o que intensifica ainda mais os novos rumos dados às vidas dos protagonistas.
É claro que alguns maneirismos aparecem e eu devo dizer que durante a projeção fiquei profundamente incomodado com algumas opções narrativas e mesmo temáticas do diretor, mas a despeito das partes menos inspiradas e do estilo às vezes barroco demais, percebo uma unidade temática e estética tão grande no filme que é impossível classificá-lo como algo menor do que muito bom. O desfecho, que para alguns pareceu explicativo e desnecessário, adiciona um ponto narrativo fixo e emotivo à história, ligando os pontos, demarcando um ciclo. O mesmo acontece para o uso das incríveis metáforas visuais temáticas ou literárias, além das frequentes tiradas inteligentes como a do garotinho sendo atingido pelo Cupido e a piscadela do protagonista, algo que marca a sua personalidade intacta, a despeito de seu exterior diferente.
Laurence Anyways aponta um caminho distinto para a carreira de Xavier Dolan e mostra que o jovem começa a ganhar maturidade. Poderíamos passar linhas e linhas falando das nuances fotográficas, da simbólica direção de arte e inspirados figurinos; mas esses elementos já são bastante conhecidos dos outros filmes do diretor e, no caso desta nova obra, pouco adianta a exploração textual de tais elementos, uma vez que pouco sentido faria. É preciso assistir ao filme para poder senti-las, ouvi-las e entendê-las em sua completude. Laurence Anyways é um daqueles exemplos de filmes-sentimento, obras que conseguem captar a alma ou a aura de um determinado grupo de pessoas ou de algum lugar. É claro que a marcação de “ame ou odeie” ao filme é imediata, mas tanto para um quanto para outro caso, haverá muitos e bons motivos que justifique a escolha final.
Laurence Anyways (Canadá, França, 2012)
Direção:
 Xavier Dolan
Roteiro: Xavier Dolan
Elenco: Melvil Poupaud, Emmanuel Schwartz, Suzanne Clément, Nathalie Baye, Monia Chokri, Susan Almgren, Yves Jacques, Sophie Faucher, Magalie Lépine Blondeau, Catherine Bégin
Duração: 168 min.
SERVIÇO
Cine Com- Tour (Avenida Tiradentes, 1241 - Londrina)
Sessões: às 16h e às 20h30min
Ingressos: R$12 e R$ 6 (meia)

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cine Com-Tour traz discussão de gênero nas próximas sessões com o filme “Laurence Anyways”

A Casa de Cultura e Divisão de Cinema e Vídeo da Universidade Estadual de Londrina exibem a partir de amanhã “Laurence Anyways”. O filme ficará em exibição do dia 15 de Setembro até o dia 28.

SINOPSE E DETALHES
Laurence (Melvil Poupaud) é um homem que deseja se tornar uma mulher. Em seu aniversário de 30 anos, ele revela para sua namorada Fred (Suzanne Clément) que irá fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Mesmo abalada com a revelação, a namorada resolve permanecer ao lado da pessoa que ama, que sofrerá bastante com a nova situação, tendo que lidar com preconceitos de familiares, amigos e colegas de trabalho. Contra tudo, eles tentarão provar que o amor deles pode superar todas as situações.
Serviço
Cine Com- Tour (Avenida Tiradentes, 1241 - Londrina)
Sessões: às 16h e às 20h30min
Ingressos: R$12 e R$ 6 (meia)

Coral H.U. em Canto é convidado para Encontro em Natal (RN)

O Encontro é um dos mais tradicionais do país e será realizado mês que vem

Coral H.U. em Canto

Coral H.U em Canto está entre os grupos vocais brasileiros convidados para participar do 22º Encontro Nacional de Coros de Natal (ENCONAT) no Rio Grande do Norte. O convite chegou, no mês de julho, através da Divisão de Música da Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina (UEL), na qual o Coro está vinculado.
O Coral H.U em Canto do Hospital Universitário da UEL foi criado em junho de 1999, em parceria com a Casa da Cultura. Tem como objetivos aliviar o estresse de seus participantes, promovendo a integração, por meio do desenvolvimento musical, artístico e cultural, e ainda contribui para a humanização, inserindo a música no ambiente hospitalar proporcionando bem estar aos pacientes e equipe de saúde. Com suas atividades paralisadas desde 2010, o Coral foi reestruturado em agosto de 2015 e atualmente conta 25 cantores, todos servidores do Hospital Universitário. O grupo desenvolve um repertório baseado na música brasileira e se apresenta regularmente nas dependências do hospital, seguindo um cronograma mensal.
Tendo como regente o Instrumentista musical Edvaldo Sousa, o grupo desde então se prepara para bem representar a UEL em terras potiguares.
O ENCONAT para o qual o H.U em Canto foi convidado, acontecerá de 14 a 19 de novembro no teatro do Centro Municipal de Referência em Educação (CEMURE) e em espaços alternativos da cidade. Organizado pela Secretaria de Educação da Prefeitura da Cidade de Natal, é um dos Encontros de Corais mais tradicionais do Brasil.

Candidatos e candidatas à prefeitura participarão de debate para apresentarem propostas para a área cultural de Londrina


           O Conselho Municipal de Política Cultural e a Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina (UEL) promovem nessa sexta (16) um debate para conhecer as propostas para política pública de cultura dos próximos quatro anos. O evento será realizado no Teatro Zaqueu de Melo, às 19 horas com final marcado para as 21h15min.
O encontro terá duas etapas e o público também poderá questionar os candidatos exclusivamente sobre temas relacionados a cultura. As perguntas da plateia deverão ser entregues até o encerramento da primeira etapa que será para exposição do plano de governo dos candidatos e candidatas com foco nas propostas para o assunto.
A segunda etapa começa com uma pergunta feita pelo Conselho Municipal de Política Cultural e uma feita pela Casa de Cultura destinada a todos os participantes. Posteriormente, as perguntas feitas pelo público serão sorteadas.  
Entre os temas elencados pelo Conselho Municipal de Política Cultural e pela Casa de Cultura da UEL estão o compromisso com o Sistema Nacional de Cultura e seus elementos implantados em Londrina, a estruturação da Secretaria Municipal de Cultura, o fortalecimento da política pública de fomento à cultura, o compromisso com a construção do Teatro Municipal de Londrina, e a busca de parcerias nas instâncias estadual e federal para aquisição de novos espaços para apresentações culturais na cidade.
Ao final será solicitada a assinatura em termo de compromisso com o Sistema e Plano Municipais de Cultura e a garantia da continuidade da política pública de cultura. 
           
Funcionamento
Primeira etapa – Exposição do plano de governo do candidato ou candidata, com foco nas propostas para a cultura.
            Cada candidato (a) terá direito a cinco minutos para sua exposição. Caso esse tempo não seja suficiente, será permitido mais um minuto de acréscimo para a finalização. Os expositores serão avisados para a conclusão da fala, através de sinal, aos quatro minutos.
Segunda etapa – Questões dos organizadores e da comunidade participante do debate
            Ambos organizadores farão uma pergunta para todos os candidatos (as). E as perguntas sorteadas da plateia serão respondidas. A ordem para resposta das questões será feita por meio de um sorteio. Cada expositor terá dois minutos para responder e serão avisados para a conclusão da fala, através de sinal, a 30 segundos de seu término.

Regras gerais
1.    O direito de resposta será garantido ao candidato/candidata que for citado/a de forma desrespeitosa ou falsa. A deliberação para a concessão do direito de resposta será feita pela comissão organizadora do debate;
2.    Candidato/ Candidata não fará perguntas aos outros candidatos;
3.    O tempo estipulado para as participações deverá ser observado por todas as pessoas que fizerem uso da palavra, após completar-se o tempo estipulado o microfone será silenciado.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Atividades formativas fizeram parte do Festival Internacional de Londrina

Os bate-papos foram gratuitos e atraíram o público jovem
De qual FILO você gosta mais, do FILO que traz peças que divertem e entretém, traz drama e provoca os espectadores ou aquele das atrações musicais? Não podemos esquecer do FILO que ensina.
Durante 17 dias o Festival permitiu o encontro de atores e de equipes de produção com o público para bate-papos, oficinas e uma palestra-espetáculo. No total, 15 atividades formativas atraíram estudantes de cênicas e adoradores da arte para saírem da platéia e conhecerem outras facetas do teatro.
Os bate-papos eram gratuitos, neles os artistas contaram suas trajetórias profissionais incluindo as dificuldades e as delícias de estar no palco. Para Débora Adassa, 18 anos, estudante do primeiro ano do curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), os bate-papos são uma fonte de conhecimento para quem estuda a área. Ela ressalta a importância dessas conversas quando o assunto é produção, um assunto pouco aprofundado nas salas de aula.

À direita Alexandre Guimarães,
 ator do espetáculo "O Açougueiro"
            Além de suprir uma falta que existe na universidade esses bate-papos inspiraram também aqueles que não estão no meio acadêmico. Tonny Timm, 19 anos, é malabarista e está participando da ocupação do prédio da União Londrinense dos Estudantes Secundaristas (Ules) com o Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (MARL). Para ele ouvir nessas conversas nomes de mestres pode ajudá-lo a pesquisar mais sobre a parte teórica da arte de ser palhaço.
Renata Ohofugi, 19 anos, também aluna do curso de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Londrina, disse “para quem faz artes cênicas é muito bom, para gente entender um pouco do mercado de trabalho”. Nos bate-papos todos podiam perguntar sobre o assunto que tinham mais dúvida, desde como um palhaço deve lidar com crianças até como montar um projeto para vender o espetáculo.
Alexandre Guimarães, 36 anos, é ator do espetáculo “O Açougueiro”, ministrou a oficina “O Corpo do ator e sua arte ritualística” e um bate-papo, ele afirmou “ a vivência de mercado você tem quando há esses diálogos com quem já está na frente, quem já está experimentando o fazer teatral do dia-a-dia. Então é muito rica a troca. Essa questão da universidade estar aberta a comunidade é fundamental para a construção de um bom profissional”.
Além das atividades formativas, o Festival levou ao público 33 espetáculos e 7 atrações musicais, atraindo 23 mil espectadores.

*As imagens são da Assessoria do FILO

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Programação do FILO - 8 de Setembro

ANTES DO GRITO


História de duas irmãs que convivem com os traumas e abusos sofridos na infância e que, em um processo de resgate, se veem presas à tentativa de promover um movimento de fala que sempre se pretende ser libertador. Presas a uma casa de vidro, as jovens circulam com cuidado na tentativa de preservar aquilo que as conecta com suas essências. Nesse ambiente se desenvolve a relação das duas, permeada de inúmeras memórias. Irmãs que compartilham a mesma vivência, mas experimentam o sentido da dor de formas distintas e complementares.
A Rubra Cia de Teatro nasceu em 2012, como um grupo de pesquisa das atrizes Mayara Dionisio e Rafaela Martins, formadas na Escola Municipal de Teatro. Agora, experimenta novos rumos com a encenação do texto de Rafaela Martins, produzido no Núcleo de Dramaturgia SESI Londrina, com supervisão de Maurício Arruda Mendonça. A autora optou por uma abordagem delicada para recriar esse universo dolorido.

Companhia: Rubra Cia. De Teatro (Londrina – PR)
Data: 8 de Setembro
Hora: 20 horas
Duração: 45 minutos
Classificação etária: 16 anos
Local: Centro Cultural SESI (Praça Primeiro de Maio, 130)

MESCALHA


A banda formada por Henrique Medina (guitarra), Guilherme Paiva (baixo), Vitor Delallo (bateria) e André Perez (voz) apresentará um repertório especial com músicas autorais e releituras do rock brasileiro anos 70, num show vibrante.

Data: 8 de Setembro
Hora: 22 horas
Preço: R$ 10
Local: Bar Valentino

O AÇOUGUEIRO



Desde a infância, Antônio sonhava em fugir do fantasma da fome sendo dono de seu próprio açougue. Os desejos se transformam quando se apaixona perdidamente pela jovem prostituta da cidade: Nicinha. Um espetáculo sobre amor e intolerância de uma sociedade cada vez mais fundamentalista e incomplacente. Entre aboios e toadas, o ator se desdobra em sete personagens para falar sobre dramas universais do ser humano como medo, violência e vingança. O Açougueiro se passa no sertão nordestino ou em qualquer lugar onde a sequidão dos sentimentos supera a secura da caatinga.

O ATOR – Alexandre Guimarães é formado pela Escola Sesc de Teatro. Fez parte do grupo recifense Cênicas Cia de Repertório durante cinco anos. Em 2015, lançou sua primeira produção própria: O Açougueiro. Entre as montagens que participou estão “Diabólica” – Dir. Antônio Rodrigues (2014); Auto do Salão do Automóvel – Dir. Kleber Lourenço (2012); Senhora dos Afogados – Dir. Érico José (2010/11);  Pinóquio e Suas Desventuras – Cênicas Cia de Repertório (2009); De Uma Noite de Festa – Escola Sesc de Teatro (2009); Escola de Meninas – Berlinda Tribo de Atuadores (2008).

Companhia: Alexandre Guimarães
Data: 8 de Setembro
Hora: 19 horas
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 16 anos

Local: Teatro Zaqueu de Melo (Av. Rio de Janeiro, 413)


Os ingressos podem ser comprados na bilheteria oficial 
do Festival no Royal Plaza Shopping ou pelo site.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Programação FILO - Dia 6 de Setembro

A.N.J.O.S 

Nuno perdeu algo, perdeu alguém. Triste e sozinho, ele encontra Ana, uma garota especial que lhe pede ajuda: como Nuno, ela também perdeu algo importante. Mas Ana tem a companhia de seus amigos Nico, Jonas, Olivia e Suriá. Juntos, eles irão em busca da auréola perdida de Ana. Uma aventura de descobrimentos e revelações, embalada pela sensibilidade do circo, da dança e da música para abordar as transformações do universo delicado e imaginário da criança.

Companhia: Cia Ciência Nau de Ícaros (São Paulo – SP)
Hora: 19h
Duração: 60 minutos
Classificação Etária: Livre
Local: Teatro Mãe de Deus (Av. Rio de Janeiro, 700 – Londrina)

TROPEÇO


Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos, cria-se um mundo no qual dois atores-manipuladores e suas mãos dão vida às personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que se tem da velhice, o espetáculo mostra a solidão e as pequenas ações rotineiras das duas. Porém, cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade, em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

Fruto de uma pesquisa de dramaturgia física, “Tropeço” mostra a fragmentação de parte do corpo, que ganha personalidade com o movimento. Essa linguagem é a junção dos trabalhos corporais desenvolvidos pelos integrantes da Tato Criação Cênica desde sua formação, em 2004.Toda a estrutura cênica do espetáculo foi concebida com simplicidade, de modo a valorizar os movimentos das personagens, que se comunicam por meio de ações e onomatopeias, sem a utilização de palavras.

Companhia: Tato Criação Cênica (Curitiba –PR)
Hora: 19h
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro Zaqueu de Melo (Av. Rio de Janeiro, 413 – Londrina)

CARANGUEIJO OVERDRIVE


Esta é a história de Cosme, ex-catador de caranguejos no mangue carioca da metade do século XIX. Convocado para lutar na Guerra do Paraguai, ele enlouquece no campo de batalha. De volta à cidade onde nasceu, procura sob os calçamentos do Rocio Pequeno (futura Praça 11) as marcas de um passado familiar. Mas este Rio de Janeiro em plena convulsão urbanística é para ele uma cidade irreconhecível e com sabor de exílio.

A montagem dialoga com o movimento Manguebeat de Chico Science e a obra do geógrafo pernambucano Josué de Castro (“Geografia da Fome”). A peça traz os traços de linguagem que caracterizam o trabalho da companhia na relação com a cultura pop contemporânea. A música, sempre com banda em cena, em trilha e canções originais ou arranjos novos, desempenha função quase narrativa nos espetáculos.

Companhia: Aquela Cia de Teatro (Rio de Janeiro – RJ)
Hora: 20h30min
Duração: 75min
Classificação etária: 16 anos
Local: Divisão de Artes Cênicas/ Casa de Cultura UEL (Av. Celso Garcia Cid, 205 – Londrina)

CORPO SOBRE TELA


“Sou livre para o silêncio das formas, das cores na riqueza de pintar uma obra, As cores são vida. Podemos ser mais coloridos na forma de pensar. O mundo ainda está muito escuro pelo lado negativo do pensamento de cada um, todos nós podemos colorir a maneira de pensar e, ser mais felizes, pois somos a própria arte”.

Inspirado na vida e obra do pintor irlandês Francis Bacon, “Corpo sobre Tela” é um solo do bailarino Marcos Abranches. Neste trabalho, mostrar as cores, assim como mostrar o corpo do bailarino, foge do simples olhar do ver. A proposta é conjugar o caráter figurativo, ilustrativo e narrativo que as cores em corpo de Abranches possam codificar. Opor o “figural” ao figurativo. Imaginar a imagem refletida na alma das pessoas através dos movimentos coreográficos voluntários e involuntários implica o figurativo ilustrativo do objeto.

O coreógrafo e dançarino paulistano Marcos Abranches utiliza a própria deficiência física como referência de estudo para a construção de sua linguagem artística corporal, sendo o único coreógrafo brasileiro com paralisia cerebral a propor um estudo sobre dança contemporânea. Abranches integrou a Cia. FAR 15, atuando nos espetáculos “Senhor dos Anjos”, “Jardim de Tântalo” e “Metamorfose”, dirigidos e coreografados por Sandro Borelli e Sônia Soares.

Participou do Kulturdifferenztans, em Colônia (Alemanha) e do Crossings Dance Festival, em Düsseldorf (Alemanha), apresentando “Via sem Regra”, sob direção de Gerda König. Atuou na peça “Trem Fantasma”, adaptação da obra “Navio Fantasma”, de Wagner, e na ópera teatralizada “Vida e Obra de Joana D’Arc”, no Deutsche Open Berlin, dirigida por Christoph Schligensielf, um dos mais respeitados diretores de teatro e cinema da Europa. Recentemente, dirigiu o projeto “O GRITO”, baseado na obra e vida de Edvard Munch.

Local: Usina Cultural (Av. Duque de Caxias, 4159)
Hora: 21h

Chapeleiros – 2ºEdição


A festa reúne três grupos em uma noite de muito pop, reggae, rock, blues, funk e soul. Vitor Conor & Trio entra no palco com Vitor Conor (voz e violão), Thiago Bonamigo (guitarra), Ronalt Sanches (baixo) e Binho Toledo (bateria). Já o Bona Trio traz Bruno Bonafini (voz e guitarra), Douglas Shoiti (baixo) e Max Santos (bateria). E tem ainda Gabriel Souza & Harmônica Trio, com Gabriel Souza (voz e guitarra), Matheus Scheffer (baixo), e Binho Toledo (bateria).

Hora: 22h
Local: Bar Valentino (R. Pref. Faria Lima, 486 – Londrina)
Valor: R$15

Os ingressos podem ser comprados pelo site ou 
pela bilheteria oficial do evento no Royal Plaza Shopping

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hoje no FILO - Programação do dia 5 de Setembro


Mergulho – Experiência teatral para crianças


Voltado especialmente para crianças de 1 a 6 anos, o espetáculo conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes e que buscam se encontrar com a ajuda da plateia. Ele está na terra e, ela, no mar. A proposta é convidar as crianças à participação e transformar os pequenos espectadores em figuras ativas do espetáculo, num espaço de mediação entre limites e liberdade.

A montagem utiliza como ferramenta técnica a projeção digital atrelada ao som, um meio que viabiliza uma linguagem sensorial e imagética e que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia, entre imagem e os sentidos do espectador. Desde sua fundação, o coletivo Eranos – Círculo de Arte aposta na multidisciplinariedade, com incursões em poesia, artes visuais, vídeo e teatro. Também pesquisa processos criativos, linguagem onírica e mitologia.

Companhia: Eranos Círculo de Arte (Itjaí – SC)
Horário: 19 horas
Classificação: Livre
Duração: 30 minutos
Local: Biblioteca Pública Municipal

Tropeço


Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos, cria-se um mundo no qual dois atores-manipuladores e suas mãos dão vida às personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que se tem da velhice, o espetáculo mostra a solidão e as pequenas ações rotineiras das duas. Porém, cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade, em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

Fruto de uma pesquisa de dramaturgia física, “Tropeço” mostra a fragmentação de parte do corpo, que ganha personalidade com o movimento. Essa linguagem é a junção dos trabalhos corporais desenvolvidos pelos integrantes da Tato Criação Cênica desde sua formação, em 2004.Toda a estrutura cênica do espetáculo foi concebida com simplicidade, de modo a valorizar os movimentos das personagens, que se comunicam por meio de ações e onomatopeias, sem a utilização de palavras.

Companhia: Tato Criação Cênica (Curitiba – PR)
Horário: 19 horas
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Local: Teatro Zaqueu de Melo

O Que Você Gostaria Que Ficasse


Um híbrido de happening e encenação, criado a partir de discussões sobre o livro “O Mundo Sem Nós”, de Alan Weisman. O autor constrói nessa obra uma espécie de retrospectiva inversa, em que é possível acompanhar um processo de desaparecimento gradual, mas implacável, de qualquer resquício de nossa existência. Em menos de 200 anos já não há sinal de qualquer expressão artística. Muito pouco tempo se passa até que já não haja qualquer sinal de nossa curta existência como espécie. Num misto de confronto e celebração das sensações, chega-se a uma pergunta-espetáculo: “Se pudéssemos depositar algo do humano numa cápsula que resistisse ao tempo, algo que pudesse ficar preservado e, quem sabe um dia, ser reexperimentado por outros seres no futuro, o que você gostaria que ficasse?”

A Cia por Acaso é fruto do reencontro artístico de Cynthia Reis, Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque, Raquel Alvarenga, Suzana Nascimento e do desejo de continuidade do trabalho iniciado com a primeira peça: “O que você gostaria que ficasse”. Depois de três anos em circulação com esse espetáculo e na busca por se manter em pesquisa, o grupo estreou em 2015 a montagem “Consertam-se Imóveis”, de Keli Freitas, com direção de Cynthia Reis.

Acreditando no amadurecimento promovido pelo trabalho coletivo e continuado, o grupo propõe uma circularidade de funções, ampliando o desenvolvimento de uma linguagem estética própria e fortalecendo a ideia de uma criação pautada na colaboração.

Companhia: Cia Por Acaso (Rio de Janeiro – RJ)
Horário: 20 horas
Classificação: 16 anos
Duração: 90 minutos
Local: Divisão de Artes Cênicas/ Casa de Cultura UEL

Ontem à noite caia o Sol


Ana mora com Iuri em um pequeno apartamento de uma cidade grande brasileira, no início dos anos 2000. Ela vive atrás de arquivos, impulsionada por um desejo de memória. Ana investiga o passado de sua mãe, militante política na ditadura brasileira. Iuri assiste à trajetória de Ana, mas não imagina que esses vestígios entrecruzam seu passado. Uma viagem inicia-se pela Transiberiana. Os personagens percorrem seus caminhos, seus sonhos e a história.

A peça foi escrita por pela atriz e diretora Mariana Corale em 2015 e encenada em 2016, durante as atividades do Núcleo de Dramaturgia do SESI Londrina, um espaço de criação textual e de encenação coordenado pelo dramaturgo Maurício Arruda Mendonça. Mariana Corale também sobe ao palco no papel de Ana, ao lado do ator Ricardo Bagge, como Iuri.

Companhia: Mariana Corale e Ricardo Bagge/ Núcleo de Dramaturgia SESI
Horário: 20 horas
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Local: Centro Cultural SESI



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Programação FILO 2016 - 1º de Setembro

"Viagem longa, grana curta – Uma epopeia Clownesca"

Ao descobrir o diário de seu avô – o Grande Sombra do Cajuero -, o palhaço Poca Sombra convida seu melhor amigo, Geléia de Mokotowski, para partir em uma viagem ao redor do mundo, mesmo sem ter um tostão no bolso. Somente com suas malas, bom humor e espírito de aventura, os dois seguem em sua epopeia, visitando diversos países, conhecendo personagens peculiares e se virando como podem para conseguir o dinheiro da próxima passagem. Até arrumam um emprego de verdade como pintores, sem ter ideia de como usar um pincel.

Adriano Huhn e Miguel Matoso convidam o público a embarcar com os palhaços nesta viagem, onde tudo pode acontecer! A dupla integra o CLAC– Centro Londrinense de Arte Circense, que desenvolve atividades de fomento ao circo há 10 anos em Londrina e mantém um curso livre de circo em seu espaço.

Companhia: CLAC Circo – Londrina/ PR
Local: Teatro Zaqueu de Melo (Av. Rio de Janeiro, 413 – Londrina)
Horário: 19 horas
Classificação: Livre

"Malandro JB: Samba Sim homenageia João Nogueira"

*atração musical

Neste show, o grupo londrinense Samba Sim faz uma homenagem ao sambista carioca João Nogueira. No palco, Rakelly Calliari (voz), Rafael Fuca (violão), André Gião (guitarra e cavaquinho), Filipe Barthem (contrabaixo e trumpete), Duda de Souza e Marcelo Alemão (percussão). A apresentação terá como convidado o músico Julio Erthal (flauta e saxofone).

Companhia: Samba Sim
Local: Bar Valentino (R.Pref. Faria Lima, 486 – Londrina)
Horário: 22 horas

“Maria que virou Jonas ou A Força da Imaginação”

Dois atores transgêneros se encontram num “chat-rolete”, compartilhando online o convite para a participação numa peça teatral. Já no espetáculo, contam ao público o impasse sobre a distribuição dos papéis masculino e feminino. A plateia participa de um sorteio ao vivo e a peça tem início. 
Os atores se revezam nos personagens, enquanto lançam uma discussão sobre identidade de gênero, questionando os limites entre representação, fantasia, teatralidade, aparência e verdade. O texto é baseado no ensaio “A Força da Imaginação”, do filósofo Michel de Montaigne, sobre Germain Garnier que, nascido Marie, muda de sexo e é aceito socialmente como homem.
A montagem tem dramaturgia de Cássio Pires e da Cia. Livre, com direção de Cibele Forjaz. A companhia paulista trabalha desde 1999 com processos de pesquisa e criação abertos ao público, o que resulta na participação ativa da plateia na estrutura dos espetáculos. 

Companhia: Cia Livre – São Paulo/ SP

Local: Divisão de Artes Cênicas/ Casa de Cultura UEL (Av. Celso Garcia Cid, 205 – Londrina)
Horário: 19 horas
Classificação: 16 anos

“Distancia Siete Minutos”

Ao mesmo tempo em que o robô Curiosity é enviado ao espaço, jovem juiz se vê obrigado a abandonar sua casa, afetada por uma praga de cupins, e buscar abrigo na residência da família. O ambiente de julgamento onde ele toma suas decisões e a convivência com seu pai trarão à tona temas fundamentais, como a justiça, a felicidade e o destino.

Companhia: Titzina Teatro – Espanha

Fundada em 2001 por Diego Lorca e Pako Merino, atores, diretores e produtores formados na Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris, a Titzina Teatro se consolida como companhia de estilo próprio, definido como Sello Titzina. O grupo acumula quatro trabalhos premiados: “Distancia Siete Minutos” (2013), “Exitus” (2009), “Entrañas” (2005) e “Folie a Deux/Sueños de Psiquiátrico” (2003) – este último, também adaptado para o cinema.

Horário: 20:30
Local: Teatro Mãe de Deus (Av. Rio de Janeiro, 700 – Londrina) 

Classificação: 14 anos


Para  mais informações acesse o site oficial do FILO
A compra dos ingressos podem ser feitas na Bilheteria Oficial do Festival, que fica no Royal Plaza Shopping ou pelo site.