A.N.J.O.S
Nuno perdeu algo, perdeu alguém. Triste e sozinho, ele
encontra Ana, uma garota especial que lhe pede ajuda: como Nuno, ela também
perdeu algo importante. Mas Ana tem a companhia de seus amigos Nico, Jonas,
Olivia e Suriá. Juntos, eles irão em busca da auréola perdida de Ana. Uma
aventura de descobrimentos e revelações, embalada pela sensibilidade do circo,
da dança e da música para abordar as transformações do universo delicado e
imaginário da criança.
Companhia: Cia Ciência Nau de Ícaros (São Paulo – SP)
Hora: 19h
Duração: 60 minutos
Classificação Etária: Livre
Local: Teatro Mãe de Deus (Av. Rio de Janeiro, 700 –
Londrina)
TROPEÇO
Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos, cria-se
um mundo no qual dois atores-manipuladores e suas mãos dão vida às personagens:
duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que se tem da
velhice, o espetáculo mostra a solidão e as pequenas ações rotineiras das duas.
Porém, cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade, em
mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.
Fruto de uma pesquisa de dramaturgia física, “Tropeço”
mostra a fragmentação de parte do corpo, que ganha personalidade com o
movimento. Essa linguagem é a junção dos trabalhos corporais desenvolvidos
pelos integrantes da Tato Criação Cênica desde sua formação, em 2004.Toda a
estrutura cênica do espetáculo foi concebida com simplicidade, de modo a
valorizar os movimentos das personagens, que se comunicam por meio de ações e onomatopeias,
sem a utilização de palavras.
Companhia: Tato Criação Cênica (Curitiba –PR)
Hora: 19h
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro Zaqueu de Melo (Av. Rio de Janeiro, 413 –
Londrina)
CARANGUEIJO OVERDRIVE
Esta é a história de Cosme, ex-catador de caranguejos no
mangue carioca da metade do século XIX. Convocado para lutar na Guerra do
Paraguai, ele enlouquece no campo de batalha. De volta à cidade onde nasceu,
procura sob os calçamentos do Rocio Pequeno (futura Praça 11) as marcas de um
passado familiar. Mas este Rio de Janeiro em plena convulsão urbanística é para
ele uma cidade irreconhecível e com sabor de exílio.
A montagem dialoga com o movimento Manguebeat de Chico
Science e a obra do geógrafo pernambucano Josué de Castro (“Geografia da
Fome”). A peça traz os traços de linguagem que caracterizam o trabalho da
companhia na relação com a cultura pop contemporânea. A música, sempre com
banda em cena, em trilha e canções originais ou arranjos novos, desempenha
função quase narrativa nos espetáculos.
Companhia: Aquela Cia de Teatro (Rio de Janeiro – RJ)
Hora: 20h30min
Duração: 75min
Classificação etária: 16 anos
Local: Divisão de Artes Cênicas/ Casa de Cultura UEL (Av.
Celso Garcia Cid, 205 – Londrina)
CORPO SOBRE TELA
“Sou livre para o silêncio das formas, das cores na riqueza
de pintar uma obra, As cores são vida. Podemos ser mais coloridos na forma de
pensar. O mundo ainda está muito escuro pelo lado negativo do pensamento de
cada um, todos nós podemos colorir a maneira de pensar e, ser mais felizes,
pois somos a própria arte”.
Inspirado na vida e obra do pintor irlandês Francis Bacon,
“Corpo sobre Tela” é um solo do bailarino Marcos Abranches. Neste trabalho,
mostrar as cores, assim como mostrar o corpo do bailarino, foge do simples
olhar do ver. A proposta é conjugar o caráter figurativo, ilustrativo e
narrativo que as cores em corpo de Abranches possam codificar. Opor o “figural”
ao figurativo. Imaginar a imagem refletida na alma das pessoas através dos
movimentos coreográficos voluntários e involuntários implica o figurativo
ilustrativo do objeto.
O coreógrafo e dançarino paulistano Marcos Abranches utiliza
a própria deficiência física como referência de estudo para a construção de sua
linguagem artística corporal, sendo o único coreógrafo brasileiro com paralisia
cerebral a propor um estudo sobre dança contemporânea. Abranches integrou a
Cia. FAR 15, atuando nos espetáculos “Senhor dos Anjos”, “Jardim de Tântalo” e
“Metamorfose”, dirigidos e coreografados por Sandro Borelli e Sônia Soares.
Participou do Kulturdifferenztans, em Colônia (Alemanha) e
do Crossings Dance Festival, em Düsseldorf (Alemanha), apresentando “Via sem
Regra”, sob direção de Gerda König. Atuou na peça “Trem Fantasma”, adaptação da
obra “Navio Fantasma”, de Wagner, e na ópera teatralizada “Vida e Obra de Joana
D’Arc”, no Deutsche Open Berlin, dirigida por Christoph Schligensielf, um dos
mais respeitados diretores de teatro e cinema da Europa. Recentemente, dirigiu
o projeto “O GRITO”, baseado na obra e vida de Edvard Munch.
Local: Usina Cultural (Av. Duque de Caxias, 4159)
Hora: 21h
Chapeleiros – 2ºEdição
A festa reúne três grupos em uma noite de muito pop, reggae,
rock, blues, funk e soul. Vitor Conor & Trio entra no palco com Vitor Conor
(voz e violão), Thiago Bonamigo (guitarra), Ronalt Sanches (baixo) e Binho
Toledo (bateria). Já o Bona Trio traz Bruno Bonafini (voz e guitarra), Douglas
Shoiti (baixo) e Max Santos (bateria). E tem ainda Gabriel Souza &
Harmônica Trio, com Gabriel Souza (voz e guitarra), Matheus Scheffer (baixo), e
Binho Toledo (bateria).
Hora: 22h
Local: Bar Valentino (R. Pref. Faria Lima, 486 – Londrina)
Valor: R$15
pela bilheteria oficial do evento no Royal Plaza Shopping
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