quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CASA DE CULTURA UEL CONVIDA:




A ORQUESTRA SINFÔNICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA FARÁ MEMORÁVEL APRESENTAÇÃO COM A REGÊNCIA DO MAESTRO TITULAR MAURIZIO COLASANTI.
O CONCERTO É O SEGUNDO DO CICLO MOZART E SERÁ DIA 26 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA), ÀS 20H30 NO TEATRO MARISTA LOCALIZADO NA RUA CRISTIANO MACHADO, 240 AO LADO DO COLÉGIO MARISTA. ENTRADA FRANCA.


PROGRAMA                     

Mikhail GLINKA (1804-1857)
Abertura “Russlan e Ludmila”


Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)
Sinfonia Concertante para Violino e Viola (K. 364) em Mi b Maior
Allegro maestoso
Andante
Presto

Solistas: Evgueni Ratchev, violino
                 Jairo Chaves, viola

Intervalo


Bedrich SMETANA (1824-1884)
O Moldava (Vltava)



Maurice RAVEL (1875-1937)
Bolero

CICLO MOZART

                O concerto é o segundo do ciclo Mozart, no qual a OSUEL apresentará ao público londrinense, as suas 41 sinfonias. É muito raro o público ter a oportunidade de escutar todas as sinfonias de Mozart executadas pela mesma orquestra em uma programação estabelecida. A OSUEL com esta iniciativa, e com o ciclo Brahms, se destaca como uma realidade cultural prestigiada e com uma missão importante.
                As primeiras sinfonias de Mozart, foram inspirados por Johann Christian Bach, que conheceu Mozart em Londres, em 1764. Enquanto na Itália, Johann Christian Bach desenvolveu o estilo contrapontístico que tinha aprendido com seu pai. O estilo sinfônico de Mozart, tem suas raízes neste estilo híbrido de Johann Christian Bach, porque ele tinha experimentado em primeira mão o encontro de cultura nórdica com o sul.
                No final dos anos 1760, Mozart permaneceu em Viena e depois retornou a Salzburgo. Em Viena, ele compôs outro conjunto de sinfonias marcado pelo movimento do minueto e trio, muito apreciado pelos austríacos. Como tinha feito em Londres, ele adaptou seu estilo de sinfonia, ao gosto local e, ao fazer isso desenvolveu sua própria técnica. Então, visitou a Itália, e desta visita surgiu um outro grupo de sinfonias.
                Como demonstrado por duas das sinfonias que escreveu nessa época (Sinfonia 29 KV 201 (1774) e a Sinfonia 25 em sol menor KV 183 (1773), Mozart atingiu o auge de sua "aprendizagem" sinfônica. Mozart escreveu mais de 50 sinfonias, embora a numeração oficial vá apenas até 41. A maioria delas foi escrita antes de 1781, quando Mozart deixou o serviço da corte do arcebispo Colloredo. As sinfonias eram uma maneira de afirmar a sua reputação e ganhar “um pouco de dinheiro” através de performances, comissões e publicações.
                Os últimos anos presenciaram o renascimento extraordinário das sinfonias de Mozart. Duas delas foram compostas por ocasião da visita de Mozart às duas cidades, Linz (nº 36 KV 425) e Praga (nº 38 KV 504) e, refletem as suas características, como a Sinfonia n º 31 "Pariser" KV 297. Linz é primeira sinfonia de Mozart a ter uma introdução lenta, enquanto que Praga não tem minueto e trio.
                Em 1788, no curto espaço de seis semanas, Mozart escreveu suas três últimas sinfonias, e não é claro o propósito de tais composições. As sinfonias nº 39 (KV 543), nº 40 (K. 550) e nº 41 (KV 551) são os símbolos do puro classicismo, e antecipa posteriores desenvolvimentos em termos de forma e caráter. Por esta razão, foram as sinfonias mais admiradas pelos críticos de todos os tempos.

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UEL

                A Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, primeira orquestra sinfônica do Paraná, foi criada oficialmente em 14 de março de 1984, na gestão do Reitor Dr. Marco Antônio Fiori, tendo como objetivos: interpretar e difundir o repertório sinfônico tradicional e contemporâneo com ênfase na música brasileira; dar suporte às atividades acadêmicas dos cursos ligados à área de música, através de integração com o ensino, pesquisa e extensão. A Orquestra é uma entidade cultural que visa estimular a apreciação musical da população a ponto de possibilitar aos cidadãos ferramentas para que os mesmos ampliem o seu repertório musical histórico assim como possam formular uma opinião crítica sobre as mais diversas manifestações estéticas ao longo da história da música ocidental.
                A OSUEL é formada por músicos profissionais contratados mediante concurso público e a incumbência de iniciar este trabalho coube ao Maestro Othônio Benvenuto, que já em 1978 realizava as primeiras experiências com um pequeno grupamento instrumental intitulado “Conjunto Música”, que aos poucos foi crescendo e atuando junto ao Coral da UEL.
                Sucedendo ao trabalho pioneiro do maestro Benvenuto, a OSUEL foi dirigida pelos maestros: José Eduardo Gramani, Cláudia Feres, Norton Morozowicz, Evgueni Ratchev, Wagner Polistchuk, Martin Tuksa, Henrique Vieira e Elena Herrera (Cuba, Brasil) e Maurizio Colasanti.
                Paralelamente aos concertos de gala, apresenta os “Concertos Didáticos”, projeto educacional com o objetivo de, através de aulas-concertos, contribuir para a formação cultural de estudantes da rede de ensino, a partir do conhecimento da estrutura e composição de uma orquestra sinfônica, isto é, seus instrumentos e a importância de cada um no conjunto orquestral. A OSUEL busca, desta forma, despertar o interesse pela música de concerto, estimulando o público a refletir e a desenvolver o hábito da escuta crítica bem como o papel da música na sociedade contemporânea.
                Em 1999, a OSUEL gravou o primeiro CD e no final de 2000 realizou a gravação ao vivo em concerto da ‘Temporada Ouro Verde’ do segundo CD intitulado Compositores Brasileiros. Em outubro de 2003, recebeu a “Comenda Ouro Verde”, homenagem prestada pela Câmara Municipal de Londrina.

MAURIZIO COLASANTI

                Maurizio Colasanti, está bem estabelecido internacionalmente como um dos maestros mais ecléticos e dinâmicos de sua geração. Precoce talento musical iniciou estudos de música com E. De Renzis com cinco anos de idade e tocou seu primeiro concerto como solista aos sete.Tem atuado como regente com grandes orquestras nas principais salas de concertos do mundo. Durante a temporada 2012, ele estreou na Orchestra della Magna Grecia, Orchestra Sinfonica di San Remo, Orchestra Sinfonica della Provincia di Chieti, Adana Symphony Orchestra, Istambul Symphony Orchestra, Festival Brahms, Wigmore Hall (Londres), Orquestra Sinfônica del Estado de México e Guanajuato Simphonic Orchestra (México), Orchestra Teatro Lirico di Cagliari (Le Chant du Rossignol de Stravinsky e Gianni Schicchi de Puccini), Orchestra Teatro Politeama Palermo (La Rondine de Puccini), Teatro Marrucino (Rigoletto de Verdi). Atualmente é Diretor Artistico da Società Italiana della Musica e del Teatro, e Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina - OSUEL.

EVGUENI RATCHEV

                 Natural da Bulgária, o violinista Evgueni Ratchev realizou sua Graduação  e Mestrado em Violino na Academia Superior de Música de Sófia, Bulgária. Especializou-se em Violino com o Profº Fritz Elers como camerista com o Profº Ziegfried Palm (Alemanha) e em Regência Orquestral com Franco Ferrara em Siena(Itália).Finalista no Concurso Internacional de Violino “J. S. Bach” em Leipzig(Alemanha).Integrou como Spalla e Solista uma das mais importantes Orquestras de Câmara da Bulgária “Stúdio Concertante”.
                Em 1987, veio para o Brasil, criando o Quarteto de Cordas de Belém. Fundou a Orquestra de Câmara do Pará, atuando como regente e spalla.
                Como maestro convidado e solista, realizou vários concertos no Brasil, com as Orquestras Sinfônicas de Belo Horizonte, Brasília e Paraná, Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina.         
                Desde 1996 é Spalla da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Ocupou o cargo de maestro adjunto nesta mesma orquestra no período de 1996 à 2003.Realizou concertos como regente convidado da Garland Symphony Orchestra, New Symphony Orchestra of Arlington, Las Colinas Symphony Orchestra, no Texas(EUA).
                Desenvolveu intensa atividade pedagógica como professor de violino no Curso de Música do Colégio Mãe de Deus em Londrina e integrou o corpo docente de violino e música de câmara no Curso Superior de Música da Universidade Estadual de Maringá - Paraná. É professor convidado nos Festivais de Música de Londrina, Brasília e Cascavel.
                Em 1998 fundou a Orquestra de Câmara “Solistas de Londrina” sendo spalla e Diretor Artístico. Dirigiu a gravação do primeiro CD “Imagens Brasileiras” da Orquestra de Câmara “Solistas de Londrina” que resultou em reconhecimento nacional recebendo o maior prêmio de música, PRÊMIO TIM DE MÚSICA BRASILEIRA.
                Anualmente é convidado a realizar master classes de violino  e concertos como regente e solista de Missouri Chamber Orchestra e da Univesity Philarmonic Orchestra, Missouri-Columbia(EUA). Ressalte-se como de grande importância ainda este ano a edição do CD, do projeto “Retratos Brasileiros”,com as obras do compositor Edino Krieger, recentemente lançado na cidade de  Londrina.

JAIRO CHAVES

                Radicado em Londrina desde 1995, vencedor de diversos Prêmios Nacionais e Internacionais, atuou como solista à frente de diversas orquestras brasileiras e europeias. Em 2001 lançou seu primeiro CD com obras de Hindemith, Piazzolla e Guerra-Peixe. Realizou recitais na Europa e Estados Unidos. Entre os anos de 2003 e 2004, a convite do Primeiro Violista da Filarmônica de Berlim (Alemanha), Wilfried Strehle, foi membro da Academia da Filarmônica de Berlim, período em que integrou o naipe de violas da Filarmônica em inúmeros concertos sob a regência de consagrados maestros tais como: Sir Simon Rattle, Bernard Haitink, Daniel Barenboim, Pierre Boulez, entre outros. Atua como Primeiro Violista da OSUEL desde 1995 e da Orquestra de Câmara “Solistas de Londrina” desde sua fundação em 1998, além de ser convidado para gravações, participações em Orquestras e professor em Festivais de Música pelo Brasil.

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