terça-feira, 13 de setembro de 2016

Atividades formativas fizeram parte do Festival Internacional de Londrina

Os bate-papos foram gratuitos e atraíram o público jovem
De qual FILO você gosta mais, do FILO que traz peças que divertem e entretém, traz drama e provoca os espectadores ou aquele das atrações musicais? Não podemos esquecer do FILO que ensina.
Durante 17 dias o Festival permitiu o encontro de atores e de equipes de produção com o público para bate-papos, oficinas e uma palestra-espetáculo. No total, 15 atividades formativas atraíram estudantes de cênicas e adoradores da arte para saírem da platéia e conhecerem outras facetas do teatro.
Os bate-papos eram gratuitos, neles os artistas contaram suas trajetórias profissionais incluindo as dificuldades e as delícias de estar no palco. Para Débora Adassa, 18 anos, estudante do primeiro ano do curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), os bate-papos são uma fonte de conhecimento para quem estuda a área. Ela ressalta a importância dessas conversas quando o assunto é produção, um assunto pouco aprofundado nas salas de aula.

À direita Alexandre Guimarães,
 ator do espetáculo "O Açougueiro"
            Além de suprir uma falta que existe na universidade esses bate-papos inspiraram também aqueles que não estão no meio acadêmico. Tonny Timm, 19 anos, é malabarista e está participando da ocupação do prédio da União Londrinense dos Estudantes Secundaristas (Ules) com o Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (MARL). Para ele ouvir nessas conversas nomes de mestres pode ajudá-lo a pesquisar mais sobre a parte teórica da arte de ser palhaço.
Renata Ohofugi, 19 anos, também aluna do curso de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Londrina, disse “para quem faz artes cênicas é muito bom, para gente entender um pouco do mercado de trabalho”. Nos bate-papos todos podiam perguntar sobre o assunto que tinham mais dúvida, desde como um palhaço deve lidar com crianças até como montar um projeto para vender o espetáculo.
Alexandre Guimarães, 36 anos, é ator do espetáculo “O Açougueiro”, ministrou a oficina “O Corpo do ator e sua arte ritualística” e um bate-papo, ele afirmou “ a vivência de mercado você tem quando há esses diálogos com quem já está na frente, quem já está experimentando o fazer teatral do dia-a-dia. Então é muito rica a troca. Essa questão da universidade estar aberta a comunidade é fundamental para a construção de um bom profissional”.
Além das atividades formativas, o Festival levou ao público 33 espetáculos e 7 atrações musicais, atraindo 23 mil espectadores.

*As imagens são da Assessoria do FILO

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