segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hoje no FILO - Programação do dia 5 de Setembro


Mergulho – Experiência teatral para crianças


Voltado especialmente para crianças de 1 a 6 anos, o espetáculo conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes e que buscam se encontrar com a ajuda da plateia. Ele está na terra e, ela, no mar. A proposta é convidar as crianças à participação e transformar os pequenos espectadores em figuras ativas do espetáculo, num espaço de mediação entre limites e liberdade.

A montagem utiliza como ferramenta técnica a projeção digital atrelada ao som, um meio que viabiliza uma linguagem sensorial e imagética e que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia, entre imagem e os sentidos do espectador. Desde sua fundação, o coletivo Eranos – Círculo de Arte aposta na multidisciplinariedade, com incursões em poesia, artes visuais, vídeo e teatro. Também pesquisa processos criativos, linguagem onírica e mitologia.

Companhia: Eranos Círculo de Arte (Itjaí – SC)
Horário: 19 horas
Classificação: Livre
Duração: 30 minutos
Local: Biblioteca Pública Municipal

Tropeço


Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos, cria-se um mundo no qual dois atores-manipuladores e suas mãos dão vida às personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que se tem da velhice, o espetáculo mostra a solidão e as pequenas ações rotineiras das duas. Porém, cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade, em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

Fruto de uma pesquisa de dramaturgia física, “Tropeço” mostra a fragmentação de parte do corpo, que ganha personalidade com o movimento. Essa linguagem é a junção dos trabalhos corporais desenvolvidos pelos integrantes da Tato Criação Cênica desde sua formação, em 2004.Toda a estrutura cênica do espetáculo foi concebida com simplicidade, de modo a valorizar os movimentos das personagens, que se comunicam por meio de ações e onomatopeias, sem a utilização de palavras.

Companhia: Tato Criação Cênica (Curitiba – PR)
Horário: 19 horas
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Local: Teatro Zaqueu de Melo

O Que Você Gostaria Que Ficasse


Um híbrido de happening e encenação, criado a partir de discussões sobre o livro “O Mundo Sem Nós”, de Alan Weisman. O autor constrói nessa obra uma espécie de retrospectiva inversa, em que é possível acompanhar um processo de desaparecimento gradual, mas implacável, de qualquer resquício de nossa existência. Em menos de 200 anos já não há sinal de qualquer expressão artística. Muito pouco tempo se passa até que já não haja qualquer sinal de nossa curta existência como espécie. Num misto de confronto e celebração das sensações, chega-se a uma pergunta-espetáculo: “Se pudéssemos depositar algo do humano numa cápsula que resistisse ao tempo, algo que pudesse ficar preservado e, quem sabe um dia, ser reexperimentado por outros seres no futuro, o que você gostaria que ficasse?”

A Cia por Acaso é fruto do reencontro artístico de Cynthia Reis, Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque, Raquel Alvarenga, Suzana Nascimento e do desejo de continuidade do trabalho iniciado com a primeira peça: “O que você gostaria que ficasse”. Depois de três anos em circulação com esse espetáculo e na busca por se manter em pesquisa, o grupo estreou em 2015 a montagem “Consertam-se Imóveis”, de Keli Freitas, com direção de Cynthia Reis.

Acreditando no amadurecimento promovido pelo trabalho coletivo e continuado, o grupo propõe uma circularidade de funções, ampliando o desenvolvimento de uma linguagem estética própria e fortalecendo a ideia de uma criação pautada na colaboração.

Companhia: Cia Por Acaso (Rio de Janeiro – RJ)
Horário: 20 horas
Classificação: 16 anos
Duração: 90 minutos
Local: Divisão de Artes Cênicas/ Casa de Cultura UEL

Ontem à noite caia o Sol


Ana mora com Iuri em um pequeno apartamento de uma cidade grande brasileira, no início dos anos 2000. Ela vive atrás de arquivos, impulsionada por um desejo de memória. Ana investiga o passado de sua mãe, militante política na ditadura brasileira. Iuri assiste à trajetória de Ana, mas não imagina que esses vestígios entrecruzam seu passado. Uma viagem inicia-se pela Transiberiana. Os personagens percorrem seus caminhos, seus sonhos e a história.

A peça foi escrita por pela atriz e diretora Mariana Corale em 2015 e encenada em 2016, durante as atividades do Núcleo de Dramaturgia do SESI Londrina, um espaço de criação textual e de encenação coordenado pelo dramaturgo Maurício Arruda Mendonça. Mariana Corale também sobe ao palco no papel de Ana, ao lado do ator Ricardo Bagge, como Iuri.

Companhia: Mariana Corale e Ricardo Bagge/ Núcleo de Dramaturgia SESI
Horário: 20 horas
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Local: Centro Cultural SESI



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