terça-feira, 30 de julho de 2013

Está aberta a exposição "Ateliê Permanente" da Divisão de Artes Plásticas




Está aberta a exposição "Ateliê Permanente - Oito Cabeças e Um Burro". Este ateliê "surgiu do prazer em acompanhar as aflições e acertos dos processos de constituição dos trabalhos dos participantes". No dia 6 de Agosto haverá uma conversa com a artista Vânia Mignoni. 

Os trabalhos ficam expostos até 9 de agosto, na Divisão de Artes Plásticas.

Horários: das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Local: Rua JK, 1973

Os trabalhos:

Atividades contemporâneas relacionadas à arte permitem que se  ocupe prazerosamente o lugar da ignorância. Em meio à profusão/poluição das referências acessíveis, o teimoso gera o pensamento divergente por sua insistência e assim ativa a irregularidade que gera a fresta perceptiva por onde o que está em movimento foge, nossa intenção é seguir esta rota.

Vaidades são aceitas mas o trabalho deve testá-las.

Nos encontros são propostas investigações acerca da plasticidade dos meios, de como é possível desdobrar ideias em desenhos ou vídeos, performances em instalações, como processos contínuos de percepção e ação. A intensificação do discurso amplia o espaço de investigação por atrevimento, às vezes pelo silêncio.

Esta exposição trata primariamente de desejos:

de suspensão - DIOGO BLANCO
de perceber o quarto como o cenário de guerra onde se enfrenta alguns bichos - MATHEUS VERGILIO
de saber quem é vc aí no seu caminho que eu me apaixono – DEBORAH
CASTELLO BRANCO
que a rebeldia descontrolada dos cabelos seja indício de libertação do corpo todo – MARIANA LACHNER
de convidar todos os amigos, imaginários, para estarem aqui – NANI VASQUES
de descobrir os sons que melhor esvaziam os objetos, ou vice-versa, ou o barulho – DENISE SABINO
de usar o corpo como um lugar de contato com o outro, expandido do conflito com o eu – KAUANA MILOZO
de analisar o branco para libertá-lo do desejo de ser puro/limpo GIOVANA SPOLADORE
A figura do burro, assumida ora por um, ora por outro, é a do atrevido, que bota o dedo no trabalho alheio. Sua pouca sofisticação lhe permite ser mais direto para desfazer a proteção ou ilusão de que o trabalho de arte é um lugar confortável.

Favorável é o estranhamento. 

Outras informações: 043 3322 6844

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