PROGRAMA
Sergei
PROKOFIEV
(1891-1953)
Duas
peças da Suíte “Tenente Kijé” (Op. 60)
I. O nascimento de Kijé
IV. Troika
Ney ROSAURO (n. 1952)
Concerto para Marimba e
Orquestra de Cordas
I. Saudação
II. Lamento
III. Dança
IV. Despedida
Solista: José Marcello Casagrande, marimba
Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)
Sinfonia nº 36 (KV. 425) em Dó Maior – “Linz”
I. Adagio – Allegro spiritoso
II. Poco Adagio
III. Menuetto
IV.
Presto
ORQUESTRA SINFÔNICA DA UEL
A Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, primeira orquestra sinfônica do Paraná, foi criada oficialmente em 14 de março de 1984, na gestão do Reitor Dr. Marco Antônio Fiori, tendo como objetivos: interpretar e difundir o repertório sinfônico tradicional e contemporâneo com ênfase na música brasileira; dar suporte às atividades acadêmicas dos cursos ligados à área de música, através de integração com o ensino, pesquisa e extensão. A Orquestra é uma entidade cultural que visa estimular a apreciação musical da população a ponto de possibilitar aos cidadãos ferramentas para que os mesmos ampliem o seu repertório musical histórico assim como possam formular uma opinião crítica sobre as mais diversas manifestações estéticas ao longo da história da música ocidental.
A OSUEL é formada por músicos profissionais contratados mediante concurso público e a incumbência de iniciar este trabalho coube ao Maestro Othônio Benvenuto, que já em 1978 realizava as primeiras experiências com um pequeno grupamento instrumental intitulado “Conjunto Música”, que aos poucos foi crescendo e atuando junto ao Coral da UEL.
Sucedendo ao trabalho pioneiro do maestro Benvenuto, a OSUEL foi dirigida pelos maestros: José Eduardo Gramani, Cláudia Feres, Norton Morozowicz, Evgueni Ratchev, Wagner Polistchuk, Martin Tuksa, Henrique Vieira e Elena Herrera (Cuba, Brasil) e Maurizio Colasanti.
Paralelamente aos concertos de gala, apresenta os “Concertos Didáticos”, projeto educacional com o objetivo de, através de aulas-concertos, contribuir para a formação cultural de estudantes da rede de ensino, a partir do conhecimento da estrutura e composição de uma orquestra sinfônica, isto é, seus instrumentos e a importância de cada um no conjunto orquestral. A OSUEL busca, desta forma, despertar o interesse pela música de concerto, estimulando o público a refletir e a desenvolver o hábito da escuta crítica bem como o papel da música na sociedade contemporânea.
Em 1999, a OSUEL gravou o primeiro CD e no final de 2000 realizou a gravação ao vivo em concerto da ‘Temporada Ouro Verde’ do segundo CD intitulado Compositores Brasileiros. Em outubro de 2003, recebeu a “Comenda Ouro Verde”, homenagem prestada pela Câmara Municipal de Londrina.
MAURIZIO COLASANTI
Maurizio Colasanti, está bem estabelecido internacionalmente como um dos maestros mais ecléticos e dinâmicos de sua geração. Precoce talento musical iniciou estudos de música com E. De Renzis com cinco anos de idade e tocou seu primeiro concerto como solista aos sete. Tem atuado como regente com grandes orquestras nas principais salas de concertos do mundo. Durante a temporada 2012, ele estreou na Orchestra della Magna Grecia, Orchestra Sinfonica di San Remo, Orchestra Sinfonica della Provincia di Chieti, Adana Symphony Orchestra, Istambul Symphony Orchestra, Festival Brahms, Wigmore Hall (Londres), Orquestra Sinfônica del Estado de México e Guanajuato Simphonic Orchestra (México), Orchestra Teatro Lirico di Cagliari (Le Chant du Rossignol de Stravinsky e Gianni Schicchi de Puccini), Orchestra Teatro Politeama Palermo (La Rondine de Puccini), Teatro Marrucino (Rigoletto de Verdi). Atualmente é Diretor Artistico da Società Italiana della Musica e del Teatro, e Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina - OSUEL.
JOSÉ MARCELLO D. CASAGRANDE
Natural de Londrina – PR, iniciou seus estudos musicais com o Maestro Othônio Benvenutto e estudou percussão com o professor Luiz D’Anunciação (OSB) no Colégio Preparatório de instrumentistas da Orquestra Sinfônica Brasileira, e na Escola Brasileira de Música no Rio de Janeiro. Graduou-se em Educação Musical pela Universidade Estadual de Londrina – PR (UEL), e concluiu seu Mestrado em Percussão – Performance pela University of Missouri - Columbia (USA) sob a orientação da Dr. Julia Gaines. Integrou o MU Graduate Percussion Quartet (University of Missouri), apresentando-se em vários eventos da Percussive Arts Society (PAS), e no Festival Internacional de Percussão de Porto Rico (2005). Profissionalmente têm participado como percussionista convidado em concertos-gravações juntamente com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Sinfônica Petrobrás Pró-música (OPPM), Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), Missouri Symphony Orchestra (USA), e Columbia Civic Symphony Orchestra (USA). No ano de 2002 desenvolveu o projeto aprovado pela Lei Rouanet intitulado “Marimba Solo”, onde apresentou por diversas cidades do estado do Paraná o repertório solo para marimba. Em 2004, juntamente com a OSUEL, foi solista do Concerto para Tímpanos e Metais de Michael Colgrass; em 2008 solou o Divertimento para Marimba e Orquestra de Cordas de Radamés Gnattali; em 2011 foi solista do Concerto for percussion and small orchestra de Darius Milhaud. Atualmente é timpanista - chefe de naipe da percussão da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL). Paralelamente atua como professor de percussão em projetos sociais e escolas de Londrina e região. Também têm participado em grupos de música instrumental londrinenses tais como, “É pra Jazz” e “Big Snake Band”. Atualmente juntamente com o pianista Mateus Gonsales formam o “Duo Clavís” (vibraphone/marimba & piano). Foi professor de percussão sinfônica no Festival de música de Londrina nas edições de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2012.
CICLO MOZART
O concerto faz parte do ciclo Mozart, no qual a OSUEL apresentará ao público londrinense, as suas 41 sinfonias. É muito raro o público ter a oportunidade de escutar todas as sinfonias de Mozart executadas pela mesma orquestra em uma programação estabelecida. A OSUEL com esta iniciativa, e com o ciclo Brahms, se destaca como uma realidade cultural prestigiada e com uma missão importante.
As primeiras sinfonias de Mozart, foram inspirados por Johann Christian Bach, que conheceu Mozart em Londres, em 1764. Enquanto na Itália, Johann Christian Bach desenvolveu o estilo contrapontístico que tinha aprendido com seu pai. O estilo sinfônico de Mozart, tem suas raízes neste estilo híbrido de Johann Christian Bach, porque ele tinha experimentado em primeira mão o encontro de cultura nórdica com o sul.
No final dos anos 1760, Mozart permaneceu em Viena e depois retornou a Salzburgo. Em Viena, ele compôs outro conjunto de sinfonias marcado pelo movimento do minueto e trio, muito apreciado pelos austríacos. Como tinha feito em Londres, ele adaptou seu estilo de sinfonia, ao gosto local e, ao fazer isso desenvolveu sua própria técnica. Então, visitou a Itália, e desta visita surgiu um outro grupo de sinfonias.
Como demonstrado por duas das sinfonias que escreveu nessa época Sinfonia 29 KV 201 (1774) e a Sinfonia 25 em sol menor KV 183 (1773), Mozart atingiu o auge de sua "aprendizagem" sinfônica. Mozart escreveu mais de 50 sinfonias, embora a numeração oficial vá apenas até 41. A maioria delas foi escrita antes de 1781, quando Mozart deixou o serviço da corte do arcebispo Colloredo. As sinfonias eram uma maneira de afirmar a sua reputação e ganhar “um pouco de dinheiro” através de performances, comissões e publicações.
Os últimos anos presenciaram o renascimento extraordinário das sinfonias de Mozart. Duas delas foram compostas por ocasião da visita de Mozart às duas cidades, Linz (nº 36 KV 425) e Praga (nº 38 KV 504) e, refletem as suas características, como a Sinfonia n º 31 "Pariser" KV 297. Linz é primeira sinfonia de Mozart a ter uma introdução lenta, enquanto que Praga não tem minueto e trio.
Em 1788, no curto espaço de seis semanas, Mozart escreveu suas três últimas sinfonias, e não é claro o propósito de tais composições. As sinfonias nº 39 (KV 543), nº 40 (K. 550) e nº 41 (KV 551) são os símbolos do puro classicismo, e antecipa posteriores desenvolvimentos em termos de forma e caráter. Por esta razão, foram as sinfonias mais admiradas pelos críticos de todos os tempos.
Olá a todos, gostaria de saber o local para fazer aquisição de ingressos! Um abração e parabéns pelo trabalho
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