A ORQUESTRA SINFÔNICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA FARÁ MEMORÁVEL APRESENTAÇÃO COM A REGÊNCIA DO MAESTRO TITULAR MAURIZIO COLASANTI.
O CONCERTO É O SEGUNDO DO CICLO MOZART E SERÁ DIA 26 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA), ÀS 20H30 NO TEATRO MARISTA LOCALIZADO NA RUA CRISTIANO MACHADO, 240 AO LADO DO COLÉGIO MARISTA. ENTRADA FRANCA.
PROGRAMA
Mikhail GLINKA (1804-1857)
Abertura “Russlan e Ludmila”
Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)
Sinfonia Concertante para Violino e Viola (K. 364) em Mi b Maior
Allegro maestoso
Andante
Presto
Solistas: Evgueni Ratchev, violino
Jairo Chaves, viola
Intervalo
Bedrich SMETANA (1824-1884)
O Moldava (Vltava)
Maurice RAVEL (1875-1937)
Bolero
CICLO MOZART
O
concerto é o segundo do ciclo Mozart, no qual a OSUEL apresentará ao público
londrinense, as suas 41 sinfonias. É muito raro o público ter a oportunidade de
escutar todas as sinfonias de Mozart executadas pela mesma orquestra em uma
programação estabelecida. A OSUEL com esta iniciativa, e com o ciclo Brahms, se
destaca como uma realidade cultural prestigiada e com uma missão importante.
As
primeiras sinfonias de Mozart, foram inspirados por Johann Christian Bach, que
conheceu Mozart em Londres, em 1764. Enquanto na Itália, Johann Christian Bach
desenvolveu o estilo contrapontístico que tinha aprendido com seu pai. O estilo
sinfônico de Mozart, tem suas raízes neste estilo híbrido de Johann Christian
Bach, porque ele tinha experimentado em primeira mão o encontro de cultura
nórdica com o sul.
No
final dos anos 1760, Mozart permaneceu em Viena e depois retornou a Salzburgo.
Em Viena, ele compôs outro conjunto de sinfonias marcado pelo movimento do
minueto e trio, muito apreciado pelos austríacos. Como tinha feito em Londres,
ele adaptou seu estilo de sinfonia, ao gosto local e, ao fazer isso desenvolveu
sua própria técnica. Então, visitou a Itália, e desta visita surgiu um outro
grupo de sinfonias.
Como
demonstrado por duas das sinfonias que escreveu nessa época (Sinfonia 29
KV 201 (1774) e a Sinfonia 25 em sol menor KV 183 (1773), Mozart atingiu o auge
de sua "aprendizagem" sinfônica. Mozart escreveu mais de 50
sinfonias, embora a numeração oficial vá apenas até 41. A maioria delas foi
escrita antes de 1781, quando Mozart deixou o serviço da corte do arcebispo
Colloredo. As sinfonias eram uma maneira de afirmar a sua reputação e ganhar
“um pouco de dinheiro” através de performances, comissões e publicações.
Os
últimos anos presenciaram o renascimento extraordinário das sinfonias de Mozart.
Duas delas foram compostas por ocasião da visita de Mozart às duas cidades,
Linz (nº 36 KV 425) e Praga (nº 38 KV 504) e, refletem as suas características,
como a Sinfonia n º 31 "Pariser" KV 297. Linz é primeira sinfonia de
Mozart a ter uma introdução lenta, enquanto que Praga não tem minueto e trio.
Em
1788, no curto espaço de seis semanas, Mozart escreveu suas três últimas
sinfonias, e não é claro o propósito de tais composições. As sinfonias nº 39
(KV 543), nº 40 (K. 550) e nº 41 (KV 551) são os símbolos do puro classicismo,
e antecipa posteriores desenvolvimentos em termos de forma e caráter. Por esta
razão, foram as sinfonias mais admiradas pelos críticos de todos os tempos.
ORQUESTRA SINFÔNICA DA UEL
A
Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, primeira orquestra
sinfônica do Paraná, foi criada oficialmente em 14 de março de 1984, na gestão
do Reitor Dr. Marco Antônio Fiori, tendo como objetivos: interpretar e difundir
o repertório sinfônico tradicional e contemporâneo com ênfase na música
brasileira; dar suporte às atividades acadêmicas dos cursos ligados à área de
música, através de integração com o ensino, pesquisa e extensão. A Orquestra é
uma entidade cultural que visa estimular a apreciação musical da população a
ponto de possibilitar aos cidadãos ferramentas para que os mesmos ampliem o seu
repertório musical histórico assim como possam formular uma opinião crítica
sobre as mais diversas manifestações estéticas ao longo da história da música
ocidental.
A OSUEL
é formada por músicos profissionais contratados mediante concurso público e a
incumbência de iniciar este trabalho coube ao Maestro Othônio Benvenuto, que já
em 1978 realizava as primeiras experiências com um pequeno grupamento
instrumental intitulado “Conjunto Música”, que aos poucos foi crescendo e
atuando junto ao Coral da UEL.
Sucedendo
ao trabalho pioneiro do maestro Benvenuto, a OSUEL foi dirigida pelos maestros:
José Eduardo Gramani, Cláudia Feres, Norton Morozowicz, Evgueni Ratchev, Wagner
Polistchuk, Martin Tuksa, Henrique Vieira e Elena Herrera (Cuba, Brasil) e
Maurizio Colasanti.
Paralelamente
aos concertos de gala, apresenta os “Concertos Didáticos”, projeto educacional
com o objetivo de, através de aulas-concertos, contribuir para a formação
cultural de estudantes da rede de ensino, a partir do conhecimento da estrutura
e composição de uma orquestra sinfônica, isto é, seus instrumentos e a
importância de cada um no conjunto orquestral. A OSUEL busca, desta forma,
despertar o interesse pela música de concerto, estimulando o público a refletir
e a desenvolver o hábito da escuta crítica bem como o papel da música na
sociedade contemporânea.
Em
1999, a OSUEL gravou o primeiro CD e no final de 2000 realizou a gravação ao
vivo em concerto da ‘Temporada Ouro Verde’ do segundo CD intitulado
Compositores Brasileiros. Em outubro de 2003, recebeu a “Comenda Ouro Verde”,
homenagem prestada pela Câmara Municipal de Londrina.
MAURIZIO COLASANTI
Maurizio
Colasanti, está bem estabelecido internacionalmente como um dos maestros mais
ecléticos e dinâmicos de sua geração. Precoce talento musical iniciou estudos
de música com E. De Renzis com cinco anos de idade e tocou seu primeiro
concerto como solista aos sete.Tem atuado como regente com grandes orquestras
nas principais salas de concertos do mundo. Durante a temporada 2012, ele
estreou na Orchestra della Magna Grecia, Orchestra Sinfonica di San Remo,
Orchestra Sinfonica della Provincia di Chieti, Adana Symphony Orchestra,
Istambul Symphony Orchestra, Festival Brahms, Wigmore Hall (Londres), Orquestra
Sinfônica del Estado de México e Guanajuato Simphonic Orchestra (México),
Orchestra Teatro Lirico di Cagliari (Le Chant du Rossignol de Stravinsky e
Gianni Schicchi de Puccini), Orchestra Teatro Politeama Palermo (La Rondine de
Puccini), Teatro Marrucino (Rigoletto de Verdi). Atualmente é Diretor Artistico
da Società Italiana della Musica e del Teatro, e Regente Titular e Diretor
Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina - OSUEL.
EVGUENI RATCHEV
Natural da Bulgária, o violinista Evgueni
Ratchev realizou sua Graduação e
Mestrado em Violino na Academia Superior de Música de Sófia, Bulgária.
Especializou-se em Violino com o Profº Fritz Elers como camerista com o Profº
Ziegfried Palm (Alemanha) e em Regência Orquestral com Franco Ferrara em
Siena(Itália).Finalista no Concurso Internacional de Violino “J. S. Bach” em
Leipzig(Alemanha).Integrou como Spalla e Solista uma das mais importantes Orquestras
de Câmara da Bulgária “Stúdio Concertante”.
Em
1987, veio para o Brasil, criando o Quarteto de Cordas de Belém. Fundou a
Orquestra de Câmara do Pará, atuando como regente e spalla.
Como
maestro convidado e solista, realizou vários concertos no Brasil, com as
Orquestras Sinfônicas de Belo Horizonte, Brasília e Paraná, Orquestra de Câmara
da Cidade de Curitiba, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de
Londrina.
Desde
1996 é Spalla da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina.
Ocupou o cargo de maestro adjunto nesta mesma orquestra no período de 1996 à
2003.Realizou concertos como regente convidado da Garland Symphony Orchestra,
New Symphony Orchestra of Arlington, Las Colinas Symphony Orchestra, no
Texas(EUA).
Desenvolveu intensa atividade
pedagógica como professor de violino no Curso de Música do Colégio Mãe de Deus
em Londrina e integrou o corpo docente de violino e música de câmara no Curso
Superior de Música da Universidade Estadual de Maringá - Paraná. É professor
convidado nos Festivais de Música de Londrina, Brasília e Cascavel.
Em 1998
fundou a Orquestra de Câmara “Solistas de Londrina” sendo spalla e Diretor
Artístico. Dirigiu a gravação do primeiro CD “Imagens Brasileiras” da Orquestra
de Câmara “Solistas de Londrina” que resultou em reconhecimento nacional
recebendo o maior prêmio de música, PRÊMIO TIM DE MÚSICA BRASILEIRA.
Anualmente
é convidado a realizar master classes de violino e concertos como regente e solista de
Missouri Chamber Orchestra e da Univesity Philarmonic Orchestra,
Missouri-Columbia(EUA). Ressalte-se como de grande importância ainda este ano a
edição do CD, do projeto “Retratos Brasileiros”,com as obras do compositor Edino
Krieger, recentemente lançado na cidade de
Londrina.
JAIRO CHAVES
Radicado
em Londrina desde 1995, vencedor de diversos Prêmios Nacionais e
Internacionais, atuou como solista à frente de diversas orquestras brasileiras
e europeias. Em 2001 lançou seu primeiro CD com obras de Hindemith, Piazzolla e
Guerra-Peixe. Realizou recitais na Europa e Estados Unidos. Entre os anos de
2003 e 2004, a convite do Primeiro Violista da Filarmônica de Berlim
(Alemanha), Wilfried Strehle, foi membro da Academia da Filarmônica de Berlim,
período em que integrou o naipe de violas da Filarmônica em inúmeros concertos
sob a regência de consagrados maestros tais como: Sir Simon Rattle, Bernard
Haitink, Daniel Barenboim, Pierre Boulez, entre outros. Atua como Primeiro Violista
da OSUEL desde 1995 e da Orquestra de Câmara “Solistas de Londrina” desde sua
fundação em 1998, além de ser convidado para gravações, participações em
Orquestras e professor em Festivais de Música pelo Brasil.
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